Quando da Sua chegada à Terra, não houve mobilização humana, nem estardalhaço, ou qualquer movimento de massas para informar à Humanidade que o Rei Solar descera à sombra do mundo.
Anunciado secularmente como o Messias, fez-se preceder por preparadores dos caminhos e trabalhadores da abnegação, a fim de que o Seu se fizesse o ministério da ternura, da compaixão, do amor.
No silêncio de uma noite fria Ele chegou acolitado por seres angélicos invisíveis e sob a luz fulgurante de alguns astros em conjunção de órbitas, a fim de que a sombra fosse menos densa no mundo, que Ele renovaria moralmente, quando acendeu a claridade inapagável da Verdade.
....E a partir daquele dia memorável a Humanidade nunca mais seria a mesma..
Ele revolucionou os paradigmas existentes na sociedade, implantando novos códigos de justiça, de ética, de moral, de valores para a vida, centrados no dever e na solidariedade, na alegria de viver e na justiça com igualdade para todos.
A partir da sinfonia do sermão da montanha apresentou às criaturas de todos os tempos uma nova maneira de compreender o Pai e de comportar-se em relação ao seu próximo.
Demonstrou que fracos e infelizes são os que dominam os outros sem valor para dominar-se a si mesmos; que poderosos são aqueles que vencem as más inclinações e se libertam das paixões inferiores; que ricos são os que se caracterizam pela pobreza de inferioridade moral e de tendências para o mal: que triunfadores são os que amam e perdoam aos demais, renovando-se sempre no bem, tornando-se todos, desse modo, bem-aventurados...
Nunca mais ninguém falaria como Ele se expressou ou faria o que Ele fez, reverdecendo as terras áridas por onde passou e semeando esperança em todo lugar.
Jesus é inigualável! E o seu Natal é a epopéia da Luz que se encarcerou por momentos, a fim de que prosseguisse brilhando para sempre.