HISTÓRIAS QUE VALEM À PENA DIVIDIR E FAZER PARTE DELAS!
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| Cátia com moradores de rua |
Hoje comemoramos a ressurreição de um HOMEM que não julgou, não condenou, simplesmente AMOU!
Quantos de nós, deparou-se com alguns moradores de ruas pela cidade de Maricá? Para quem não sabe, só na região central, são aproximadamente 32 irmãos em total situação de vulnerabilidade, jogados a própria sorte!
A nossa cidade é privilegiada não só pelas belas paisagens, mas por ter como moradores verdadeiros anjos sem asas. Alguns se escondem pelos bairros da cidade, como por exemplo no Caju.
Uma família dedica parte do seu tempo a ouvir, abraçar e alimentar não só o corpo como o espírito desses irmãos desalentados. A família Andrade, Cátia, Matheus e Sofia ( mãe e os dois filhos), fazem a distribuição de marmitas, à noite, no centro da cidade ( até a marquise da antiga loja Araquém). Ações silenciosas, sem holofotes, ações dignas de anjos.
A Cátia é uma mulher que trabalha fora, sustenta a sua família e ainda tem tempo para cozinhar, arrumar e distribuir essas marmitas:
" - A sensação de dever cumprido, de saber que eles não vão dormir com fome!"
Uma mulher que pede ajuda para ajudar a outras pessoas:
" - Ninguém pode julga-los, eles estão ali, "às vezes" esperando só um abraço... eu acho que eles são mais carentes do afeto que da própria refeição!"
E nós? O quê podemos fazer como sociedade civil, contribuintes e principalmente como seres humanos?
Vamos pedir a ajuda dos nossos leitores, vamos ajudar a Cátia manter essas refeições, que ela já distribui a 6 meses, por mais 6 meses. A Cátia usa diariamente, para as 32 refeições os seguintes itens:
2 kg de arroz;
1 kg de feijão;
1 kg de farinha;
1 1/2 kg de macarrão;
2 kg de carne ( salsichas, linguiças, fígado e outros);
Alho;
Cebola;
Batata;
Tomate;
Óleo;
Além das marmitinhas e talheres descartáveis (os potes de sorvetes também podem ser doados).
Hoje é páscoa e vamos fazer como Jesus, sem julgar, vamos ajudar?
Os leitores e seguidores que quiserem contribuir podem entrar em contato pelo telefone 99776-1524 e falar com a própria Cátia.
Texto: Professora Erika Passos
Texto: Professora Erika Passos
NR (nota da redação): Já está na hora do poder público (executivo e legislativo) fazerem algo por estes moradores de rua e cuidar para que estes não aumentem em número. Somos sabedores que a Assistência Social junto com a saúde, fazem alguns atendimentos, mas o que precisamos, são acolhimentos,, casas como existentes em algumas cidades, onde recebem estes moradores de rua à noite para um banho e alimentação (por voltas das 20 horas), os abrigam e entre 7 e 8 horas da manhã, fornecem um café e os liberam. Mas este liberar também tem consequências e devem existir ações: liberar para voltarem para a rua, se drogar, beber, causar tumultos e até assaltar?
Por que não uma oportunidade de emprego na rica autarquia de obras e conservação da cidade? Ensinar um ofício, ou simplesmente dar uma vassoura, pois varrer cuidar, todos sabemos fazer e DEVEMOS PRATICAR. Seria a retribuição deles aos cuidados oferecidos, e começariam a ganhar seu salário, saindo da miséria e das ruas. ficando nessas casas de acolhimento, por um tempo determinado, para que também não se acomodem ficando reféns de falsas "mordomias".