As mesas de ping pong de alumínio supostamente compradas pela secretaria de conservação da prefeitura municipal de Maricá, ao custo de pouco mais de R$ 14 mil cada uma enquanto no mercado este mesmo tipo de mesa de ping pong em alumínio está orçada em R$ 8 mil (lembrando que uma mesa de madeira tem custo entre R$ 400,00 e R$ 2.000,00), tem sido tema de discussão em várias mídias locais, em redes sociais e o fato, fez inclusive com que o chefe do executivo municipal, fosse à delegacia de Maricá (82 DP), para registrar uma suposta conversa fake que denegria a imagem de Fabiano Horta (prefeito de Maricá) e de Adelso Pereira (secretário de conservação).
Mas, pouco foi dado de atenção sobre o assunto às midias locais. Porém, na manhã da quinta feira 10 de janeiro, durante o BAND NEWS RIO primeira edição transmitido pela rádio Band News FM Rio (90,3 mHz), o jornalista Rodolfo Schneider falando sobre o fato, informou que Maricá tem uma série de problemas nas áreas de saúde, segurança e saneamento básico, e que era inconcebível a compra de mesas de ping pong tão caras.
Após essa matéria, replicada várias vezes durante a programação, a prefeitura municipal de Maricá, resolveu fazer uma nota oficial que será divulgada até o final do dia, em resposta a Band News e à todas as mídias digitais e impressas.
Precisou o problema cair na grande mídia, para termos uma resposta oficial, coerente ou não, mas termos uma resposta exibida na integra no texto abaixo.
Prefeitura adquire mobiliário urbano para praças e orlas
Os investimentos em novas áreas de lazer e esportes realizados pela Prefeitura vem mudando os costumes dos moradores da cidade. São academias ao ar livre, playgrounds, aparelhos de alongamento, quadras de vôlei e futevôlei, ciclovias e, agora, 10 locais irão ganhar mesas para prática de tênis de mesa que integram a nova linha do mobiliário urbano do município.
Os locais que serão contemplados são: Praça Tiradentes (Araçatiba), orla da lagoa das Amendoeiras e praça central em São José do Imbassaí, praça de Ponta Negra, Condomínios Minha Casa Minha Vida de Inoã e Itaipuaçu, nova praça de Zacarias, na Barra de Maricá, Praça da Comunidade de Fernando Mendes, em Inoã e praça do Ferreirinha em Itaipuaçu.
O material utilizado na confecção das mesas é de altíssima resistência com durabilidade superior a 10 anos. Os equipamentos seguem com rigor as normas e especificações de tamanho definidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), disponibilizando as mesmas caraterísticas olímpicas e paraolímpicas possibilitando a prática esportiva por pessoas com necessidades especiais seguindo o conceito de inclusão implementado pela prefeitura.
A estrutura é composta de perfis metálicos galvanizados de tamanho igual ou superior a três polegadas com espessura mínima de 2,65mm. O tampo, também em aço galvanizado, é uma peça única com mínimo de espessura 3/8 de polegada. A rede divisora também é feita em chapa metálica com dobra de segurança e resistência para tornar a estrutura resistente e segura para os usuários.
Todo equipamento é revestido por poliéster automotivo, o que torna a mesa própria para áreas com praias e mais resistente a ação do tempo e oxidação. O material é próprio para áreas públicas e possui capacidade de carga de até 850 quilogramas o que significa, em média, o peso de 10 adultos. Por se tratarem de mobiliários urbanos, exige-se, ainda, a apresentação de laudo técnico elaborado por laboratórios inscritos no INMETRO referente à oxidação e corrosão.
Todas essas características não são encontradas em similares de mercado. Não há como comparar este tipo de mesa com as produzidas no mercado com materiais em madeiras e plásticos, que não possuem resistência ao clima e ação de vandalismo.
Os valores pagos pelos equipamentos compreendem o fornecimento do equipamento e a instalação nos locais indicados pela prefeitura contemplando, também, a inspeção e preparo dos locais, inclusive na aplicação das normas técnicas específicas exigidas para instalação. Todo o processo realizado pela prefeitura respeitou o menor preço e o princípio da livre concorrência nos procedimentos da administração pública.