terça-feira, 4 de dezembro de 2018

NA CIDADE DE R$ 1 BILHÃO DE ROYALTIES, UPA FICA SEM PEDIATRAS

O atendimento pediátrico foi suspenso na única Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Maricá, no bairro de Inoã.


Na cidade de R$ 1 bilhão de royalties (sem contar o grande orçamento das demais receitas), moradores que tem crianças em suas famílias vivem em estado de grande tensão.
Para completar, a UPA de Inoã (segundo local de maior atendimento no município), está sem pediatras e o problema é recorrente.

Segundo uma moradora do bairro Jardim Atlântico, em Itaipuaçu, foi preciso uma peregrinação para fazer um exame de sangue, isso porque com a suspensão no atendimento pediátrico na UPA foi preciso levar a criança de 5 anos, apresentando quadro de febre e diarreia, até o posto de Itaipuaçu, que está sem recursos para exame de sangue, e conseguir o pedido médico para voltar na UPA com o encaminhamento onde finalmente conseguiu o exame para seu filho.

“Me mandaram vir na UPA para meu filho fazer o exame e voltar pra lá com o resultado. Eu ainda tive oportunidade de vir de carro, e quem não tem? Teria que fazer baldeação, voltar na rodoviária, tudo por conta desse descaso com a saúde pública”, desabafou.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Maricá, responsável pela administração da unidade, confirmou que temporariamente o município está sem atendimento de pediatria na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inoã. De acordo com a secretaria, pacientes que necessitarem de atendimento emergencial devem recorrer ao Posto de Saúde Santa Rita, em Itaipuaçu, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e 24h, no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no Centro.

A Secretaria acrescenta que, em casos de emergência com entrada na UPA, as crianças são conduzidas com os responsáveis de ambulância para o Hospital Municipal Conde Modesto Leal.

A Prefeitura não informou o motivo da suspensão no atendimento e quando pretende normalizar a situação.

Baseado em matéria do MARICÁINFO