José Nêumanne - O Estadão
Ao tentar responder às dúvidas levantadas por Bolsonaro a respeito da possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas, o presidente do STF, Dias Toffoli, garantiu que elas são “confiáveis”. De fato, não são. Nem elas são nem ele é! O ministro não tem mais do que a própria palavra como argumento, mas ela se baseia no fato de que os partidos políticos, que gastam dinheiro público do Fundão Partidário apenas nas campanhas (e não só nelas) de seus figurões, não preparam projetos de lei que instituam uma fiscalização de verdade na central de computação da apuração eleitoral, cujo alto custo em nada comprometeria as despesas milionárias que os chefões partidários gastam com as próprias estruturas de propaganda.