sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Romário e Delaroli debatem segurança com general interventor


O deputado federal Marcelo Delaroli (PR), candidato a vice-governador do Rio na chapa encabeçada por Romário (Podemos), participou de reunião no gabinete do general Braga Netto, comandante da intervenção militar na segurança pública, nesta sexta-feira (10). Ao final do encontro, os candidatos da coligação A força que vem do povo (Podemos, PR, Rede e PPL), deram entrevista a jornalistas no saguão principal do Palácio Duque de Caxias.

“Nossa reunião foi muito positiva, evidente que falta muito para restabelecer a paz, mas diante do que ouvimos e foi apresentado pelo general, temos certeza que é possível sim reduzir a violência. Não tem receita milagrosa, o caminho é fazer o Estado voltar a ter gestão eficiente no Executivo, investir em inteligência, planejamento e valorização dos bons policiais”, destacou Marcelo Delaroli.

Ainda segundo o candidato a vice-governador, o general Braga Netto afirmou que o compromisso é chamar agora em outubro todos os concursados homologados da PM - em julho iniciaram treinamento no Cefap 400 de 1.381 candidatos - e que chamará também os aprovados da Seap.

Reunião - Romário e Delaroli ouviram do general um panorama das ações da intervenção na cidade e o trabalho de treinamento de policiais que trabalham nas UPPs - Unidades de Polícia Pacificadoras. 

"Saio daqui bastante entusiasmado com que a gente ouviu, eu e o Delaroli. Os resultados têm sido muito positivos, os índices de criminalidade caíram em vários segmentos. A continuação desse trabalho é de grande relevância e vamos continuar, principalmente na inteligência e treinamento que o exército vem fazendo", disse Romário.

Assim como o general Braga Netto, Romário e Delaroli acreditam não haver necessidade de prolongar a intervenção. Porém, defendem a manutenção do legado, integrando as Forças Armadas à Polícia Militar e Civil, principalmente na questão dos treinamentos. 

"O que falta no Rio de Janeiro é liderança. Os poderes paralelos têm que entender que quem manda no Rio de Janeiro é a polícia. O exército nessa intervenção tem sido bem claro nesse sentido", concluiu Romário.