Na quarta feira, dia 13 de junho, numa data mais que simbólica, o presidente estadual do PT, Washington Quaquá, lançou sua pré-candidatura a deputado federal.
O pré-lançamento de uma candidatura é um ato democrático, podendo ser realizado por qualquer cidadão, independente de sua condição moral e/ou legal.
Entretanto, em poucos meses, teremos o período de registro de candidaturas, que significa a efetivação das mesmas. É nesse momento que o TSE avalia se um pré-candidato pode, ou não, ter seu registro deferido.
Assim como o pré-lançamento é um direito de todos, a informação acerca dos pré-candidatos também o é.
Em 2014, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) condenou Washington Quaquá a ficar inelegível por 8 anos, por Abuso de Poder Político e Econômico. Quaquá havia reajustado a remuneração dos servidores em até 100% após período permitido pela legislação.
Na foto, pode-se observar que o processo subiu para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 29/02/2016, ainda aguardando julgamento.
Ou seja, o que ocorreu ontem na Lapa foi o lançamento de pré-candidatura de um ficha-suja. Se eu concordasse com isso, a frase de Étienne de La Boétie me serviria como carapuça: "Pessoas desonestas não têm amigos, têm cúmplices".
A menos que o escritório de advocacia que o representa seja da esposa do presidente do TSE, Luiz Fux, não há a menor chance.
Não somos pessimistas, nem mesmo otimistas... Somos realistas!