O vereador Filippe Poubel (DEM) em sua fala na sessão da Câmara de Maricá em 05 de abril próximo passado, cobrou do líder do governo – Fabrício Bittencourt (PTB), dos demais vereadores e do executivo municipal, que tratem com mais carinho e respeito da Guarda Municipal de Maricá, lembrando que o executivo mandou mensagem à Câmara pedindo que sejam gratificados com R$ 3.000 (três mil reais), todos os policias militares, policiais civis, policiais militares que servem junto ao BPRV estadual e os bombeiros que atuam em Maricá, esquecendo de gratificar a guarda municipal de Maricá que presta grande serviço ao município tanto nas ruas, no trânsito, quanto na defesa do patrimônio público municipal.
Pediu que o piso salarial seja imediatamente revisto e que a corporação tenha o devido reconhecimento de modo imediato. Enquanto falava, guardas municipais presentes ao plenário mostravam sua indignação e pediam num aplicativo de um celular de um dos GMs presentes, que o líder do governo intercedesse pela categoria, lembrando que eles tem contas à pagar e que 90% do contingente da guarda havia votado nele (líder do governo).
Continuando a sua fala, Poubel mais uma vez quis saber sobre o médico Dr. Marcelo Costa de Azevedo, “aquele que estava na banca examinadora do último concurso público da saúde e se auto classificou” e que na edição do JOM de 03 abril, aparecia com vencimentos de R$ 15.000,00 (causando espanto e revolta no público presente na casa de leis). Poubel pediu breves averiguações junto ao líder do governo e ao Dr. Felipe Auni – presidente da Comissão de Saúde da Câmara, dizendo que iria com eles saber o que contemplava esse valores a esse médico que causou um enorme prejuízo ao processo seletivo da área da saúde.
Falou também da demora e descaso nos exames médicos em Maricá, onde uma senhora foi lhe reclamar que o resultado de um simples exame preventivo estaria demorando seis meses para ser concluído, o que poderia lhe acarretar em sua morte prematura.
Falou das condições precárias do atual hospital municipal – Conde Modesto Leal (ao qual chamou de espelunca) e de vários postos de saúde que não possuem o mínimo adequado para o atendimento básico.
“De que adianta uma casa linda nova sem nada dentro”, ao se referir ao novo hospital que até piso de porcelanato tem.
Falta profissionalismo dos agentes administrativos, não dos profissionais da área da saúde, que se esforçam e querem trabalhar com dignidade.
Finalizou dizendo que seu gabinete está sempre de portas abertas para receber as demandas da população de Maricá.