terça-feira, 7 de julho de 2015

APENAS SENDO JUSTOS: ISSO NÃO É CONTEINER!


Após a vinda do CQC a Maricá e da grande polêmica que há meses vem envolvendo o tema das escolas de LATA, ou em contêineres no bairro de Itaipuaçu, a prefeitura colocou nota de esclarecimento (que não nos convenceu devido aos valores absurdos de aluguel), mas nos deixou claro, que não se tratam de slas de aula dentro de contêineres, mas sim, salas de aula em cômodos modulares de aço, uma nova tendência de construção lançada no Brasil por firmas do sul do país e que tem a vantagem da durabilidade, por serem termo-acusticamente isolados, terem corta fogo e ainda possuem a vantagem da construção super rápida, de baixo custo e que depois podem ser desmontadas e levadas para outros locais.
O Barão de Inohan na edição 112, falou sobre isso, deixando claro na reportagem, inclusive citando valores e é aí que discordamos da prefeitura, pois pelos valores pagos por aluguel, várias unidades poderiam ter sido adquiridas pelo município.


Confira abaixo a nota da prefeitura e as fotos, onde repetimos, nos deixa claro que não se tratam de contêineres e sim de cômodos modulares em aço.

Pessoal, sobre a reportagem feita pelo programa CQC em Maricá, exibida ontem, gostaríamos de compartilhar algumas informações relevantes que a edição não contemplou.
Primeiro, os módulos habitacionais foram instalados para atender a demanda excedente por matrículas que, em 2015, foi 4% superior ao registrado anualmente. Esse número representa aproximadamente mais 700 crianças em período escolar. Para suprir a demanda, 47 módulos – com 14,64 metros quadrados cada – foram alugados pela Prefeitura, ampliando o número de salas de aula (mais 24 em toda a rede municipal) nas 14 escolas que receberam as estruturas.
O aluguel mensal é de R$ 41.830 e não de R$ 68 mil como a reportagem erroneamente mostrou. O valor para cada módulo é de R$ 890 e a soma corresponde a 688 metros quadrados em espaço adicional para os novos alunos da rede municipal que sem essa medida provisória estariam fora da escola. O prazo de utilização das estruturas é de 120 dias, a ser prorrogado conforme o avanço das obras de construção e ampliação de escolas municipais. Assim que as obras forem concluídas os alunos voltarão a utilizar o espaço e os módulos serão retirados.
É importante destacar que os módulos habitacionais estão dentro das exigências técnicas para a utilização nessas situações, como as normas da ABNT e as determinações do MEC quanto às estruturas adequadas para uma sala de aula. Os próprios comentários, e foram muitos, dos telespectadores publicados na página do programa no Facebook – e depois retirados – ressaltaram esse aspecto, ignorado pela edição.