Está cercado de mistérios a audiência pública da saúde para aprovação de contas e solução dos graves problemas permeiam a atual administração da saúde de Maricá, que vem se prolongando já há 6 anos, desde quando o autla prefeito (reeleito) tomou posse em 2009.
O quadro da saúde no município já não era bom, mas ficou caótico e hoje, seis anos depois é cada vez mais crítico com mais de 1000 mortes no hospital Conde Modesto Leal que já foi referência na região.
Hoje, não fosse a UPA administrada pelo governo do estado (e que não funciona 100%), estaríamos lamentando muito mais mortes e problemas.
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O novo hospital de Maricá, o tal de Dr. Ernesto Che Guevara, eque já recebeu R$ 13 milhões do Ministério das Cidades em setembro de 2012 para sua construção e foi promessa de campanha no mesmo ano do prefeito Washington Siqueira, que afirmava que seria o grande presente para o povo maricaense no aniversário dos 200 anos, ainda não saiu da colocação de aterro.
Com custo inicial de R$ 15 milhões (R$ 2 milhões seria a contrapartida da prefeitura), o hospital deverá ser construído numa área de apenas 5 mil metros quadrados, com possibilidade de expansão, ao lado de um condomínio residencial às margens da RJ 106 (sentido Niterói) no bairro das Colinas, local onde nas chuvas de 2010, ficou totalmente submerso devido ao transbordamento do Rio Mumbuca que ficou represado pelo rodovia.
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Hoje a situação é um pouco pior e se nova tragédia das mesmas proporções acontecer, os prejuízos serão maiores, já que além da rodovia, as águas do Rio Mumbuca ficarão represadas também pelas obras do Plaza Maricá e do condomínio que está sendo construído ao seu lado, local onde em 2010, as águas escoaram.
Mas o que é mais estarrecedor, é que o hospital que ainda não saiu do aterro, passou de R$ 15 milhões para R$ 60 milhões, quadruplicando seu valor, com a alegação que houve uma modificação no projeto com o incremento de duas UTIs, sendo uma neo-natal. Mas será que só isso custa R$ 45 milhões? E o número de leitos?
Justamente a fim de explicar todas essas demandas e problemas, foi marcado a audiência pública da saúde embora a primeira data (quinta feira dia 11 de dezembro às 18 horas) não tenha sido divulgada publicamente.
Entidades competentes entraram em contato com o Ministério Público Estadual que verifica uma série de irregularidades na saúde de Maricá e informaram sobre a audiência, que de imediato foi remarcada para sexta feira 12/12 às 18 horas).
Mas durante o dia de hoje, recebemos informações vindas de postos de saúde do município, que o prefeito havia - ele próprio - solicitado o adiamento para provavelmente quarta feira dia 17 de dezembro às 18 horas no mesmo local - Câmara dos Vereadores).
Nossa reportagem foi até a Camara verificar as informações e o responsável pelo uso do plenário não sabia do cancelamento, informado por uma funcionária da procuradoria da casa que se informou confirmando o cancelamento, mas sem confirmar a nova data, dizendo que nada havia sido solitado para a próxima semana.
O que chegamos a conclusão é que provavelmente ALGO DE MUITO ERRADO está sendo escondido ou tentanto ser maquiado na área da saúde.
É bom lembrar, que segundo o Ministério Público, a secretaria de saúde tem que realizar pelo menos DUAS audiências públicas por ano, e este ano NENHUM FOI FEITA!
Tem algo cheirando mal!