A Caixa Econômica Federal liberou recursos para a construção de 30 pontos de ônibus ao absurdo custo de quase R$ 10 mil reais cada, um terço do preço de uma casa popular. Nossa reportagem consultou dois marceneiros que informaram que uma obra como essa pode ser feita com dois ou três mil reais. Para onde vão os outros sete mil?
Hoje esse pontos chegam a quase 100 instalados em vários locais do municipio e muitos virão segundo informações de dentro da prefeitura.
Acontece que a empresa que faz essa instalação está sem receber desde setembro passado e as obras foram paralisadas, deixando muitos pontos (principalmente no Flamengo), sem acabamento.
O que mais espanta são os erros de projeto. Este, localizado em Inoã está literalmente no meio da rua, e volta e meia é abalrroado por algum ônibus que tenta parar ao seu lado para dar mais conforto ao passageiro. Outro neste estilo existia no Parque Nancy, mas de tanto reclamarmos, a secretaria de obras o colocou dentro do canteiro central.
Mas o que mais espanta, é que em vários casos foram instalados pontos em locais onde não passa nenhum ônibus, nenhuma van ou nenhum tipo de transporte público e não farão parte do trajeto dos vermelhinhos prometidos para 18 de dezembro (no sexta prazo dado pela prefeitura).
É dinheiro público indo para o ralo!
E quem paga a conta?
Quem está se beneficiando com mais essa maracutaia?