MAIS UMA MORTE POR NEGLIGÊNCIA MÉDICA
MAIS UMA MORTE DO CONDE MODESTO LEAL
(relado da leitora identificada como Poly)
Na noite de quinta-feira, dia 30 de maio, o Dr. Sergio A. P. Monteiro, no
hospital de emergência de Maricá, o único que existe, se negou a atender
e dar o pronto socorro necessário para o Christian, um velho amigo que
chegou comigo e meu marido, com todos os documentos e exames comprovando
enfisema pulmonar e pneumonia.
Uma das minhas tentativas de busca
de socorro, encontrei o bendito médico, sentado numa sala, tomando coca
cola e comendo pizza e disse a frase:
"Mulher, calma. Eu vou liberar pra
você levar pra casa. Ele não tem nada de grave."
Nada de grave? O
próprio exame de sangue feito no hospital e a radiografia mostrava o
estado do paciente: pneumonia, DPOC, leucocitose. É não sou médica e
isso não deve ser nada grave mesmo. Certo?!
Deixou que ele
agonizasse numa cadeira por mais de 3 horas. Até as enfermeiras e
pacientes se revoltaram. O atendimento só aconteceu quando eu roubei a
ficha do paciente e disse que estava indo a Delegacia.
Nisso, o
infeliz do segurança tentou roubar das minhas mãos e ao ver que tinha
perdido a batalha pois eu já tinha fotografado e filmado a ficha,
chamaram uma médica que estava em casa para atendimento.
O Christian já tinha passado então por duas paradas cardíacas e veio a falecer. O tal médico sumiu.
Prestamos depoimento na delegacia de Maricá e fizemos o enterro.
Eu cheguei a dizer: "Doutor, eu vou pagar pela morte. Pelo amor de Deus, diga
quanto é que pago pela vida dele, mas atende este senhor de 62 anos,
pela misericórdia! Ele está morrendo numa cadeira como um bicho!"
Enfim, fiz o qualquer pessoa que preza o Trabalho Social faria: fui a
funerária e dei dignidade de morte a uma pessoa que foi negado o
atendimento.
Peço ajuda de voces para divulgar, replicar, repassar a informação.
Vamos juntos tentar mudar esta merda de país!
Estou indignada!
Obrigada"